TEXTO ESCANEADO
POR MIM DE
“A ENERGIA CÓSMICA
E VOCÊ”, DE
SALVATORE DE SALVO,
PÁGINAS: 101 A
124; 274 A 281
A misteriosa energia cósmica,
atuando sobre a saúde: a água
ativada do Dr. Violet
Tudo o
que foi visto até agora, constitui a base indispensável para que todos possam
compreender que, realmente somos alvo de um campo de força cósmica que,
provindo do Universo, nos condiciona, nos dirige e nos destina.
Mas, uma vez aceito, segundo amplamente demonstrado,
que somos literalmente o produto da data de nascimento, e que estamos em
permanente contacto com todo o universo, surgem espontâneas algumas questões:
Pode-se,
disto tudo, tirar algum proveito?
É
possível, talvez, colocar esta força cósmica a nosso serviço?
No caso
de uma resposta afirmativa, como e de que maneira isso poderia ser feito? E em
que campos do conhecimento humano?
A resposta a essas perguntas constitui uma incursão no
desconhecido, uma verdadeira penetração além dos confins da ciência, em terreno
virgem e temos, portanto, de esperar novas e surpreendentes possibilidades de
aplicações práticas, uma vez que estas dependem de experiências que todos podem
fazer e que vocês mesmos podem realizar, segundo seu gênio inventivo. A coisa constitui um desafio a mais, mas
um desafio que bem pode representar a redenção de nossa pobre humanidade.
Certamente, uma vez que o homem tenha aprendido sua verdadeira dimensão, suas
infinitas possibilidades, uma vez que ao homem se abrem as portas do Universo,
é preciso aproximar-se
dos umbrais e penetrar no desconhecido.
Alguns já fizeram isso, e suas descobertas não são
apenas surpreendentes e sim extremamente interessantes e cheias de promessas
para o futuro.
Apresentaremos, nesse livro, as aplicações práticas do que já estudamos
e aprendemos, em dois campos: a saúde (quem não se interessa por isso?) e o
controle astrológico do nascimento (quem não gostaria de programar sua família, sem a
necessidade de recorrer à pílula?).
Um velho ditado árabe diz que tudo o que o homem é e
possui pode ser representado apenas por dois algarismos: o um e o zero. O um
representa a saúde e as riquezas, a inteligência, o status social, a beleza, a
elegância, o porte, a educação, etc. são representados pelo zero. De maneira
que, quantos mais zeros puderem ser acrescentados ao um inicial, tanto mais
será o homem realizado.
Mas, se faltar o um inicial,
todo o resto vale apenas zero...
Vamos,
então, ver algo que a todos interessa:
Como se
pode colocar a força cósmica a nosso serviço?
Para isso, começamos perguntando-nos: qual é o
verdadeiro papel da água no mecanismo da vida?
Já vimos que a água contribui com seu oxigênio e seu
hidrogênio à realização de várias reações biológicas de transmutação à baixa
energia; já vimos que ela exerce um papel de catalisador ou de solvente, mas
tudo isso não explica a origem do que se chama
popularmente
a centelha vital, a energia vivente, que se desenvolve desde a
concepção e atua até a morte física.
Ora, se a água possui um papel fundamental nos
fenômenos vitais, na animação da matéria, é lícito supor que, sob certas condições
favoráveis, ela seja capaz de fornecer alguma forma de energia organizadora,
visto que não parece capaz de fornecer energia de origem química, como fazem os
lipídeos,
os glucídios, etc.
Mas, de que natureza poderá
seresta energia? Aqui estamos novamente no umbral do desconhecido, pois um
conhecimento dessa natureza poderá levar ao conhecimento da própria vida.
Iniciarei
por algumas constatações:
Por exemplo, não existe agricultor
ou chacareiro que não conheça o poder acelerador vegetariano da chuva,
principalmente da chuva das tempestades.
Observando que, durante as tempestades formam-se descargas
elétricas e estas podem facilitar a síntese de compostos nitrogenados, procurou-se reproduzir o poder fertilizante da água de
tempestade, adicionando compostos nitrogenados à água comum, mas todas as
tentativas falharam. Deve-se inferir que o poder das águas de tempestade não é de
natureza química.
Alguns
chacareiros costumam deixar a água destinada à irrigação em reservatórios pouco
profundos, exposta aos raios solares. Isto aquece ligeiramente a água e
pensa-se que este aquecimento seja
responsável pelo poder fertilizante.
Ledo engano, visto que a mesma água, aquecida
artificialmente, sem exposição aos raios solares, não apresenta qualquer poder
especial.
Outra constatação não menos estranha: após uma tempestade,
o gado prefere a água que escorre ao solo em lugar da que lhe é usualmente
oferecida no bebedouro...
Ainda uma constatação: as idades mais avançadas, superando
largamente um século, encontram-se entre o povo que habita no Cáucaso. Esta gente não
conhece televisão (ainda bem!) e se alimenta da água que escorre das neves
derretidas, retirando-a diretamente dos riachos, sem poluição de espécie alguma... Alguns
desses patriarcas casam-se após os cem anos e costumam ainda ter filhos...
Na nossa Umbanda,
costuma-se tratar as pessoas doentes
das faculdades mentais por meio de banhos em cachoeiras naturais.
A Umbanda talvez não saiba por quê, mas os resultados
devem ser interessantes, visto que esta prática não apresenta sinais de
enfraquecimento.
Ora, alguns anos atrás, o Dr. Marel
Violet, na França, preparou alguns litros de água por síntese
direta numa chama de hidrogênio. Em cerca de um litro dessa água colocou um girino, o
filhote de rã. O animal ficou instantaneamente duro e pereceu. O Dr. Violet
fez, então, borbulhar ar nessa água, para oxigená-la, e colocou um segundo
girino. Obteve o mesmo resultado. Então, colocou esta água sintética aerada num
balão de vidro, selou-o
a fogo e o deixou na sacada da casa.
Um mês depois, abriu o balão e
transferiu a água num cristalizador.
Nessa água colocou, novamente,
girinos
que, em lugar de morrer movimentaram-se alegremente e cresceram.
A água de síntese, uma água
mortal, após exposição, tinha se transformado numa água vital.
Entretanto, do ponto de vista químico, nada se
modificou e a água continuava idêntica a si mesma.
Isto parece confirmar que o
papel fundamental que a água exerce em Biologia reside em sua capacidade de
absorver, armazenar e depois restituir certas radiações capazes de
ter ação direta sobre as suas substâncias viventes.
Seriam
estes raios a "energia vital"?
O Dr. Violet, desejando confirmar a existência dessas
ondas biológicas de vida, começou uma série de experiências dirigidas a captar
sobre uma antena as diferentes radiações, separá-las por meio de filtros
apropriados e dar a pequenas quantidades de água as mesmas qualidades
constatadas por exposição à radiação direta.
As experiências foram
inicialmente decepcionantes, até que um amigo, radiestesista, nas horas vagas, aconselhou-o
de substituir o dielétrico dos condensadores por cera de abelha. O
resultado foi imediato e permitiu obter uma água cujo efeito acelerador sobre
os grãos permitia controles e medições.
Por longos anos, o Dr. Violet
experimentou, sem poder explicar o fenômeno, até que, recentemente, a
eletrônica demonstrou que o uso da cera de abelha modificava profundamente o
traçado das correntes oscilatórias, recobrindo a
sinusóide
fundamental com uma infinidade de ondas secundárias de freqüência
extraordinariamente elevada batizadas de "Harmônicas", ou seja, ondas
em forma de erva.
Isto foi comunicado à Academia
de Ciências, em 17 de julho de 1957, por M.M. Jatar e
Sharma.
O Dr. Violet procedeu então a
experiência com animais, querendo verificar se estas
"ondas biológicas" podiam gerar mutações, como o fazem os raios-X.
Foram
criadas sete gerações de cobaias, alimentadas com essa água e sujeitas a
controles constantes. Ficou constatado que:
1)
Não se produziu qualquer mutação
genética.
2)
Os animais atingiam, às vezes,
idade dupla do limite habitual de vida das cobaias.
3)
os animais que receberam mais
tarde infeções de vírus perigosos, os suportaram perfeitamente.
No ponto
de inoculação, o organismo construía um pequeno cisto fibroso que encapsulava
os vírus até que esses perdessem a virulência.
Se um
animal é colocado em frente a dois recipientes, um contendo água normal e o
outro água irradiada, o animal escolhe, sem hesitação, esta última.
A água
tratada foi oferecida a um lote de ovelhas. Esse lote não apresentou doenças
nem mortalidade e forneceu, em média, 37 Kg de lã
contra 33 Kg nas
ovelhas não tratadas. O rendimento em carne atingia 57% dos
animais tratados contra 54% nos não tratados.
Tendo
sorrido um enfarte em 1942, o Dr. Violet tinha sido proibido de exercer qualquer atividade
profissional, enquanto a esposa foi prevenida de que o fim estava próximo.
Assim
sendo, o Dr. Violet decidiu experimentar sobre si mesmo os efeitos da água
irradiada, bebendo um litro por dia. Em quatro meses, tanto a aorta como o
eletrocardiograma tinham voltado à normalidade.
Também
cessou de envelhecer, depois que começou a tomar regularmente essa água. O
cansaço, tanto físico, como cerebral, desapareceu e aos 75 anos o
Dr. Violet apresentava visão e audição encontrada em não mais que 10% dos
jovens de vinte anos.
De maneira geral, o efeito
mais sensível observado sobre o homem é o desaparecimento da fadiga.
O fato de que as pessoas que
tomaram regularmente esta água, por cinco anos, deixaram de envelhecer, ou
envelheceram com extrema lentidão, fez pensar que o envelhecimento seja devido
às nossas atuais condições de vida, que nos obrigam a viver em carência crônica
de radiações biológicas.
De fato, o contato da água natural irradiada com os
metais da rede de distribuição e o costume de cozinhar os alimentos privam a
água desta capacidade. Em outras palavras, do ponto de vista biológico, nós
consumimos uma água morta.
Outras experiências foram conduzidas num dos maiores
hospitais da França (3600 leitos), no qual todos, desde
o diretor, os doentes e o pessoal tomaram diariamente água irradiada.
Ao cabo de seis meses, foi enviado um relatório à
Academia de Medicina, que publicou as conclusões em seu boletim oficial 122a ano, 3a série, t. 142, números 23 e 24, seqüências de 1 e 8 de julho 1954, páginas 624 e 625.
Eis, sem mais nem menos, o que
declara o Dr. Pierre Oudinot:
"Foi completamente por acaso, por intermédio de
uma de minhas clientes, que tinha assistido a uma de suas conferências, que eu
conheci Marcel Violet, suas teorias e sua água
energética.
No curso de uma longa carreira, estive em contato com
numerosos inventores de remédios, de métodos terapêuticos, de aparelhos de
diagnose e
tratamento.
A parte alguns casos, que se
poderiam facilmente contar com os dedos de uma só mão, todas essas descobertas
revelaram-se miragens, utopias, obras de maníacos ou de
charlatães
ou mesmo erros perigosos, às vezes inspirados pelo desejo sincero de diminuir
os sofrimentos.
Não
estava, portanto, muito propenso a acolher de mão beijada as afirmações do Dr.
Violet, apesar da autoridade incontestável de um médico, general do exército,
e de três engenheiros da politécnica que tinham entendido e assimilado as
idéias do inventor e estavam entre seus colaboradores de primeira hora.
Igualmente, outras pessoas que me conheciam, e sabem que tudo que possa
melhorar a saúde me interessa, trouxeram-me o testemunho dos resultados
obtidos, nos domínios fisiológicos e terapêuticos pelo processo Violet.
Isto, entretanto, não constituía nenhuma prova para mim: os métodos mais
fantásticos têm seus adeptos e têm sempre, pelo menos é o que afirmam,
conseguido resultados para certo número de pessoas. Minhas reservas aumentavam,
tanto mais quanto Mareei Violet não aconselhava a ninguém deixar seu médico e
seus remédios...
Qual
seria, então, o papel da água energética nas melhoras, às vezes, espetaculares, de que
me ralavam e que começavam a interessar mesmo ao médico, dietista, naturista e
homeopata que sou, inimigo dos tratamentos por remédios, por princípio?
Fui, portanto, levado a examinar
de perto essa questão e, após o estudo das considerações técnicas de física
transcendental, quis ter a idéia exata e imparcial, e entrar nas
considerações práticas da experiência, da observação clínica, levando em conta
todos os elementos em jogo, em suma, aplicar as disciplinas científicas que
poderiam colocar à prova a água energética de Violet no campo da biologia
humana.
Foi o que
fiz, na medida do possível, desde três anos e essas são minhas conclusões,
ilustradas com alguns exemplos, que apresento aqui.
Mecanismo de ação da água
energética
Aparece
nitidamente, à luz das numerosas observações, que a água energética possui
dupla ação:
1) A primeira está relacionada com o
tratamento eletro-vibratório propriamente dito e se observa, qualquer que seja
a natureza do eletrodo empregado.
Traduz-se
por uma melhora do que se chama estado geral, o tônus vital.
Parece também possível, montar-se uma estatística sobre 70 - 80% dos
sujeitos indivíduos.
É uma sensação de bem-estar,
de euforia, de retomada das funções vitais, melhor equilíbrio nervoso e
psíquico, melhora nas funções digestivas e sexuais, tanto no homem como na
mulher.
Nas doenças agudas, como o
notou um médico de hospital, observa-se um corte na duração média da doença e,
em conseqüência, no período de hospitalização.
Por um processo idêntico,
parece que a água bloqueia, em numerosos casos, o processo de senescência.
2) A água tratada possui uma ação
complementar e mais ou menos específica, referente à natureza do eletrodo
empregado.
De fato, pesagens muito precisas mostraram que
o eletrodo perde durante o tratamento uma pequena parte de seu peso. Esta
quantidade de matéria é função da natureza do metal empregado e da duração do
tratamento, com um limite preciso de concentração possível.
Que são estas partículas
ínfimas incorporadas assim à água? São evidentemente óligo-elementos,
substâncias catalíticas que o homem deveria
normalmente encontrar em seus alimentos, agentes indispensáveis ao equilíbrio
orgânico, como mostraram os trabalhos de Gabriel Bertrand e dos outros biólogos que
estudaram essa questão.
A ação dos óligo-elementos não
é mais discutível. Ela se apresenta particularmente ativa na água energética,
que os oferece no estado nascente.
Foi levando em conta o que se
conhece sobre os óligo-elementos, que foi composto o eletrodo polimetálico que
serve para preparar a água energética normal, dita
polivalente.
Esse eletrodo permite realizar
uma síntese no estado nascente dos cinco principais óligo-elementos necessários
ao organismo.
1) O
Magnésio,
por sua ação sobre as funções hepatobiliares, intelectuais, reprodução, por seu
papel na fixação do cálcio, por suas propriedades anti-cancerígenas.
O Cobre, do qual se conhecem
bem as propriedades anti
inflamatórias
e antiinfecciosas, seu papel nas funções hormonais, sua ação antianêmica.
3) A Prata, pelo seu papel equilibrador e antitóxico
(pelas oxidações orgânicas), permitindo a eliminação dos venenos celulares.
Possui, igualmente, ação anti-infecciosa, especialmente contra estafilococos, estreptococos, etc.
4) O Ouro, que age sobre o sistema reticuloendotelial e
se constitui em precioso coadjuvante nas artrites e artroses diversas. Sua ação favorável ao coração e ao sistema arterial, e ao
organismo em geral, não parece sujeita a dúvidas.
5) O Manganês, que é o grande remédio de todos os estados
artríticos, desde o reumatismo banal até o estado alérgico de asma, da urticária
crônica, passando pela litíase
renal e hepática, as sobrecargas funcionais em
uréia, colesterol, etc.
Dadas essas propriedades do tratamento
eletro-vibratório, de produzir óligo-elementos ao estado nascente, era sem
dúvida aconselhável usar, em casos precisos,
eletrodos especificamente adaptados
a esse caso.
Foi o que se realizou com extrema prudência e
circunspeção. Faremos, aqui, referência somente às experiências que deram
resultados evidentes, sendo bem entendido, que a água polivalente fica sendo a
base sólida de todas as nossas experiências.
Trata-se, em primeiro lugar, da
água energizada com os elementos zinco e níquel.
Do ponto de vista clássico e pelo que se refere aos
óligo-elementos, o zinco seria antes de tudo um regulador da hipófise e o
níquel agiria também sobre a hipófise, e sobre o pâncreas.
Nós, que
temos grande experiência em homeopatia, conhecemos bem a ação do níquel, em doses imponderáveis, sobre os
distúrbios nervosos dos intelectuais e, sobretudo, as hemicranias periódicas.
Sabemos,
também, o efeito do zinco sobre os esgotamentos nervosos, a hipersensibilidade
aos barulhos, insónia e agitação.
E por isso
que os resultados obtidos com a água energética zinco - níquel não nos surpreendeu.
Podemos dizer
que toda afecção, na qual os
distúrbios nervosos ocupam lugar primordial, é tratável pela água energizada
zinco - níquel.
Pensamos, entretanto, seja interessante iniciar pelo reerguimento do
organismo todo, tomando a água polivalente ou alternando
as duas, um dia uma, outro dia a outra.
Daremos alguns exemplos escolhidos entre casos particularmente difíceis.
Em segundo lugar, em seguida às experiências feitas no estrangeiro, notadamente na Alemanha, o laboratório Violet conseguiu
uma água tratada ao ferrovanádio, destinada especialmente a agir sobre uma das
doenças mais penosas, a artrite dentária.
A água
ligeiramente aquecida em banho-maria é utilizada para lavar a boca, três vezes
ao dia, após as refeições. A ação local é completada pela ingestão dessa mesma
água, ou melhor, de água polivalente em doses habituais.
De maneira geral, os resultados são satisfatórios na proporção já notada
de 75 a 80% dos casos.
Pensamos que, nos casos negativos, isto se deveu ao uso inconsiderado de pastas dentais
comuns que, pelo seu sabão e sua glicerina,
contribuem para atacar as gengivas. Notamos que a água
ferrovanádio não tem qualquer ação sobre a cárie dentária, salvo a adição de
argila
coloidal.
Uma questão primordial apresenta-se agora: o uso da água energética pode
comportar perigos ou inconvenientes? A isso podemos responder com toda
segurança: a água energética não apresenta qualquer toxidez, qualquer que seja
a dose ingerida.
Nós
mesmos, em nossos conhecimentos, tomamos até um litro por dia, a título
experimental, sem outros inconvenientes que não um aumento da diurese, que se teria produzido com qualquer outro líquido. Ultrapassamos
largamente a dose usual de 75 cc por dia.
Nunca observamos ou ouvimos dizer de algum acidente provocado pela
ingestão da água energética.
Para sermos completos em nossas observações e levar o exame até o
extremo, devemos assinalar não acidentes, mas certos casos raríssimos de intolerância relativa, que podem ser classificados em duas categorias
distintas.
A primeira compreende alguns indivíduos hipersensíveis,
que reagem a qualquer tratamento, seja alopático ou homeopático.
Esses
incidentes se resumem, em geral, num aumento dos sintomas desde os primeiros
dias, e mesmo desde a primeira tomada. Os homeopatas conhecem bem este tipo de
agravamento, que para eles é indício de que o remédio foi bem escolhido. É
suficiente, então, suspender o produto em causa, durante dois ou três dias e
retomá-lo, a seguir, modificando-se as dosagens e os intervalos entre estas,
segundo o efeito.
A segunda é a dos ansiosos, dos psíquicos graves,
dessa espécie de "enfeitiçados"
ou que se consideram tais e que são sempre prontos a acusar os médicos e os
remédios. Basta que ouçam dizer que a água é preparada por um processo
eletro-vibratório para que sintam imediatamente correntes elétricas pelo corpo.
Mas se,
sem que saibam, dermos a eles uma boa dose dessa mesma água, não experimentam
nenhum fenômeno
desse tipo e, na maioria das vezes, melhoram sem saber por quê.
Em
conclusão, a água energética não contém substâncias tóxicas, agressivas,
excitantes ou calmantes. Age por virtude própria. Não deve ser considerada um
remédio e sim um alimento específico da célula vivente, como um fato
equilibrante, revitalizante e como um excelente suporte de todo produto
terapêutico.
E
compatível com qualquer regime alimentar, e não comporta qualquer
contra-indicação.
Observações
Reumatismo
M.B. (37 anos)
sofre, há um ano, da coluna vertebral. A radiografia mostra osteófitos
discretos. Seu trabalho consiste em transportar caixas pesadas, o que não facilita
as coisas.
De janeiro a dezembro de 1955, seguiu vários tratamentos, com alternativas de melhoras e recaídas, mas
sofre sempre, mais ou menos. A partir de 20/12/55, toma regularmente 75
cm por dia de água energizada, à qual se adicionam algumas gotas de ACTH, em dose homeopática, à quinta dinamização decimal,
ou seja, uma diluição a 1/100.000.
A melhoria rápida é espetacular e
se mantém, decorridos dois anos, embora o doente não tenha ficado em repouso a
não ser nas férias habituais.
M. Du... (67 anos).
Tratado desde novembro de 1954 por reumatismo crônico das pernas e do joelho. Anda com grande
dificuldade. Começou a tomar água energizada desde abril de 1955. Nenhum resultado durante três meses. O doente persiste e na primeira
dezena do quarto mês, observa-se uma grande melhoria, que persiste atualmente.
O doente apresenta ainda um pouco de dores nas articulações, mas anda muito bem
e sofre muito pouco e em períodos.
M. De... (71 anos).
Tem reumatismo desde 1907. Quando foi visto pela primeira vez, em 5 de dezembro de 1953, apresenta artrose do quadril esquerdo e artrites
doloridas, em várias articulações. Apesar de vários tratamentos, estava mais
ou menos no mesmo estado, em março de 1955, quando lhe foi aconselhada a água energizada. Melhora espetacular após um
mês de tratamento. Eu não vi mais esse doente, mas pessoas da família deram
notícias de que passa bem.
Estômago
MM... (35 anos).
Operado de
úlcera gástrica, há dois anos.
(polipo-gastrectomia). Depois da operação tem, a cada quatro ou cinco meses,
uma “crise de intoxicação" caracterizada por dores abdominais acompanhadas
de freqüentes diarréias. Emagrece até 52 Kg por uma altura de 1,71
m . Visto a 16 de
novembro de 1955. Drenagem
homeopática e água Violet. Revisto em 5 de dezembro. Nada de dores, nada de diarréias, engordou l Kg. Deve-se
notar que, mesmo fora das crises violentas, esse doente tinha diarréia
permanente.
Coração
M P... (62 anos),
mora em Paris e desde o início de 1950 é atingido por crises de angina
pectoris. O eletrocardiograma mostra a existência de coronarite. O ortograma
mostra um coração grande, alongado sobre o diafragma, muito dilatado em todas
as
direções. A 1 de fevereirctde 1956, data de
seu primeiro exame, o doente apresenta uma pressão arterial de 19/11 e seu
peso é de 91 Kg . Algum
tempo antes dessa data, M. P... tinha começado a tomar 75 g por dia
de água energética, que eu aconselhei a continuar. Acrescentei alguns remédios
homeopáticos clássicos (Aconiío,
Spigelia e Cactus grandiflorus) e aconselhei um regime alimentar
isento de gorduras animais. O regime alimentar foi seguido muito bem, a água
Violet foi tomada regularmente com algumas interrupções raras de alguns dias. A
melhora, embora lenta, tem sido nítida e regular. Em 9 de maio
de 1957, o eletrocardiograma apresenta
traço normal e o ortodiagrama mostra uma melhora muito nítida. O coração está
sensivelmente menos dilatado e todas suas dimensões são reduzidas. O estado do
doente é satisfatório. Seu peso é de 79 Kg e a
pressão 14/8.
Diabete
Tivemos
ocasião de seguir quatro casos de diabete, onde a água energética foi tomada
como coadjuvante; dois desses doentes recebiam injeções de
insulina. Nos quatro casos, houve uma sensível melhora no estado geral, mas
quanto à glicemia tudo ficou como estava.
Câncer
Fica bem
entendido que não pretendemos apresentar a água energética como curativa do
câncer, porque também aqui parece que ela age como coadjuvante de outros
tratamentos, num certo número de casos favoráveis. Em outros casos, menos
felizes, vimos a doença seguir seu curso inexorável.
MM. G. (67 anos) apresenta há
dois anos, diz ela, mas
o início
remonta provavelmente a muito
mais tempo, uma larga ulceração neoplásica do seio esquerdo no setor
superior interno. Trata-se de uma
variedade de tumor duro,
que possui
normalmente uma tendência evolutiva
lenta. MIL G. não quer
ser operada
e tem
razão, porque, nesses dois anos que
a seguimos,
passou muito bem, tendo só sofrido uma leve gripe no inverno.
A ulceração diminuiu de largura e está completamente
seca, não supura mais
e não
sangra. A pressão arterial que
era de
22/12 é atualmente 19,5/9. Tratamento: extrato de quinino homeopático
e água
energética, tomada regularmente. A doente trabalha e
tem uma
vida totalmente normal. .
Mme.B... (58 anos). Câncer no útero propagado ao colo esquerdo. Foi operada em janeiro de
1950, após uma aplicação de
radium. Sofreu, a seguir, numerosas seqüências
de radioterapia, época em que vi pela primeira vez essa doente. O
exame mostra a presença de
duas enormes massas neoplásicas, uma anterior ao nível da cicatriz uteriana, e outra posterior, envolvendo
o cólon esquerdo. Adoente sofre horrivelmente
e apresenta hemorragias. Tratada no início com
óligo-elementos cobre e magnésio, com sucesso. Desde um
ano toma
a água
energizada como coadjuvante de um tratamento
químico bem sucedido. Os tumores
reduziram-se à metade, o
estado geral é excelente, a doente vive quase
que normalmente, embora a
localização intestinal a obrigue a
uma dieta
estrita, que foi bem
difícil regular. No mais, não
sofre praticamente mais há alguns meses.
Mme. Br... (67 anos). Operada em
junho de 1956 de uma
neoplasia intestinal (alça sigmóide).
O útero suspeito foi retirado ao mesmo tempo. Felizmente,
foi possível
evitar o ânus artificial e conservar o esfíncter. A doente tomou muito regularmente a água energizada. Passa bem
e leva
uma vida
familiar normal.
Doenças
nervosas
MLLe. R... (26 anos). Mora com
seus parentes e irmãs numa
fazenda isolada. Atingida por
demência precoce, desde os 16
anos, foi tratada em clínicas psiquiátricas
por numerosos
eletrochoques e vários comas insulínicos. Os resultados foram pequenos e fugazes. Vi-a pela primeira vez seis anos
após o início da doença.
Com muito
trabalho, consigo tomar uma
amostra de sangue, cujo resultado
é negativo. Análises precedentes, uma das
quais, punção lombar, também tiveram resultado
negativo. Doente agitada, não quer
se deixar examinar, fala demais. Regras
muito em atraso. É uma
moça por demais gorda, inchada. Isso vai se exagerar
nos anos
seguintes. A foliculina, dada em doses
homeopáticas, regulariza mais as regras.
Isso continua a cada
mês depois.
Numerosos tratamentos, tanto alopáticos como homeopáticos, não dão
senão resultados passageiros,
que não
podem ser levados em conta. A
doente se tranca em seu
quarto, fica só de noite, esconde-se, quando vê
estranhos, não quer fazer sua
toilete, etc. Ante esse estado, e sabendo
dos bons
resultados obtidos com a água
Violet em certas afecções
nervosas, aconselhei-a à família.
O tratamento iniciou-se, assim, dez
anos após o início dos
sintomas. Durante três meses, ela toma
a água
polivalente à razão de 25 cm3, três vezes ao dia, depois,
por dois
meses, a água tratada com eletrodos de níquel - zinco. A melhora começou,
muito lentamente, após um mês
e meio
de tratamento. Acentuou-se após o tratamento com água - níquel. A doente
ficou mais calma, conversa com
os vizinhos,
sorri, vai à missa, ajuda nos trabalhos na fazenda
e fala
em casar. Seria amplamente cansativo enumerar todos
os outros
casos, mas não podemos deixar
de transcrever um, tal
seu interesse,
descrito pelo Dr. Ch. M.
médico geral e doutor em
ciências. E o caso de
Mme X a M (Oise).
"A 8 de dezembro,
de manhã,
fomos avisados pelo telefone, minha mulher e eu, do
estado de saúde desesperador de uma pessoa velha que conhecíamos bem. Entrada
em seu
85Q ano, havia algumas semanas, ela vivia
em sua
propriedade a M... (Oise), a 60 Km de Paris. Era tratada
por suas
duas filhas; seu filho e
sua nora,
que vivem em Paris, que a
visitam a cada fim de
semana.
Dois médicos da região
a viram. Fez-se vir também
um professor adjunto da Faculdade de
Medicina de Paris. A conclusão
dos três
médicos é idêntica: não existe
nenhuma esperança e a doente
está condenada a um breve
desenlace.
Pedem-nos para entrar em
contato com os amigos, a fim de que assistam ao funeral, previsto para o fim de
semana.
No dia 8, à tarde, encontramos
os amigos que nos telefonaram (filho e nora) e
obtivemos
mais detalhes suplementares; a doente está, há vários dias, num estado de
deficiência física e mental completa, sem nada particularmente caracterizado.
Uma vez que se lamenta muito,
e parece sofrer, prescreveram gardenal, uma especialidade à base de ópio e
mesmo morfina.
No dia 7, à tarde, o médico passou a vê-la. Não deixou
esperanças; a família e os amigos foram avisados do fim iminente.
Na manhã
de 9, procuro Mr. Violet, que consigo alcançar antes
que parta para Marselha. Peço-lhe um pouco de água ativada para fazer uma
tentativa.
Ele me dá três quartos de litro. Aconselho fazer tomar
duas vezes 25 g
por dia.
No dia 10, à tarde, na chegada da nora a
M... o estado da doente é sempre grave; miséria psicológica total, olhos apagados,
velados, pele seca, desidratada, língua grossa vermelho-vivo,
intolerância estomacal; a doente rejeita o leite e o suco de carne que se tenta
lhe dar. O organismo não reage mais, o relaxamento muscular é quase total e a
doente não pode mais mover-se em sua cama.
As 19 horas, dão 25 g de água com um pouco de
açúcar. Agitação até 22 horas, depois sono até meia-noite.
As quatro da manhã, a doente
se levanta sozinha no quarto, aproveitando a
sonolência
da enfermeira.
É levada de volta à cama e
repousa calmamente até às 9 da manhã. Pede para ir ao banheiro, evacuando
matérias claras, descoloridas, evidenciando uma retenção
biliar.
Dão-se outras 25 g de água. Os parentes estão atônitos pela
transformação da doente, que reage e retoma força. Ao meio dia, toma leite com
gemada e
um pouco de carne. A tarde, está calma.
Às 18 horas, nova emissão de matérias, mais escuras que de manhã.
A urina, que era turva, fica mais clara. A noite, entre 11 e 12, é excelente. A doente tem um bom sono.
No dia 12, a melhora se acentua. De manha, ela toma café com
leite, biscoito e suco de laranja.
Mantém-me informado pelo telefone. Aconselho, então,
uma técnica particular para preparar o suco de fruta.
Entendem-me mal e,
de tarde, lhe dão suco de carne preparada não com água ordinária e sim com 200 g de água ativada.
As 21, tendo sido relaxada a vigilância, a doente
levanta-se, segue um
longo corredor e desce para o térreo. Levam -na de volta à cama, após ter ido
ao banheiro, às 23 horas.
Dia 13, de manhã, novamente banheiro. Fazem tomar novo suco de
carne preparado com 200 g de água ativada. Entretanto, os parentes vêem
esgotar-se a preciosa reserva de
água, duvidam sobre ter-se enganado e me telefonam.
O
incidente é esclarecido; não me preocupo, visto que a doente suportou bem a
dose maciça da véspera.
E,
realmente, não aparece qualquer reação particular. A doente passa a tarde num sofá. As
forças voltam; levanta-se e deita-se sozinha; o espírito
solta-se igualmente, a palavra é
fácil e clara. A língua é fresca e rósea. Funções digestivas normais.
20 de
dezembro. A doente pegou frio no corredor. Bronquite, mau estado geral.
Inquietação dos parentes.
24 de
dezembro. Tudo voltou à ordem, dentro de 48 horas.
Bom estado geral, espírito muito lúcido. Adoente retoma gosto pela vida.
Assinado: Dr. Ch. M...
P.S. A doente viveu ainda vários
anos.
Sem comentários...
E
passamos, agora, às aplicações em agricultura, mostrando os ensaios
efetuados em médias e grandes
culturas.
O efeito
da água eletro-vibrada e dinamizada Marcel Violet sobre os animais deriva,
sobretudo, das ondas biológicas, e em segundo lugar, dos óligo-elementos.
Ao contrário, para os vegetais, parece que o efeito
depende, sobretudo, dos óligo-elementos.
Cada eletrodo parece dar
resultados positivos, só em certas espécies de plantas. Ensaios sistemáticos
estão em andamento.
A título de primeira experiência, pode-se começar
imergindo
as sementes na água ativada de l/4h a 4 horas, de acordo com o tamanho
dos grãos. Após o uso, a água pode ser novamente utilizada com outras sementes.
Nunca colocar a água em
contato com outros metais. Os resultados podem variar, segundo a natureza do
terreno.
De maneira
geral, proceder como segue:
Fazer duas fileiras do mesmo tipo, das quais uma em
cultura normal, a outra com sementes molhadas em água ativada.
Pequenos grãos: segundo o tamanho, de 1/4 a 4h.
Ervilha,
feijões, favas: 3 a 4 horas.
Deixar
secar antes de colocá-los na terra.
Batatas: 1/2 hora; deixar germinar e, antes
de semear, imergir por 2 a 3 minutos.
Plantas Diversas:: Couves, tomates, alfaces, etc.
Mergulhar os grãos de 1/2h e 3/4h; para a
couve, um
tempo ligeiramente superior.
Deve ser notado que a água ativada para uso humano não
tem qualquer resultado em
agricultura. A água agrícola necessita de um tratamento
especial, com óligo-elementos totalmente diferentes, que não a tornam indicada
para o consumo humano.
Experiência
de 20 de abril de 1960:
Beterrabas: o solo foi preparado
praticamente sem distinção sobre a totalidade do campo.
A distribuição do adubo foi
também uniforme.
São feitos
os furos e são plantados 35 pés em cada 10 m .
A vegetação é igual, até 10 ou 15 de junho. Nesse momento, as
beterrabas tomam força e as tratadas com água dinamizada, são mais vigorosas.
A diferença, com vantagens
para os exemplares tratados, se
acentua.
Em 25 de julho, uma pesagem dá os seguintes resultados: às beterrabas colhidas
sobre 5 metros , foram retiradas
num lugar onde a vegetação média era a parte interessada.
|
Comprimento Lugar
|
nQ
beterrabas
|
Peso
|
Rendimento/ hectare
|
Água+Mg+Cu
|
|
16
|
|
|
Agua + Gás*
|
|
16
|
|
|
Testemunha
|
|
18
|
|
|
8 de Novembro - Beterraba para ração:
Rendimento por hectare
Testemunha 103100 Kg
Agua tratada
+ Mg + Cu 114700 Kg
Agua tratada
+ Gás 115086 Kg
Batatas: 12 de fevereiro de 1960.
10 germes de batatas. Mergulhados em água normal durante a noite. 10 germes de batatas. Mergulhados em água ativada Mg + Cu durante a noite.
Germinação adiantada dos mergulhados
da água tratada.
Resultados: batatas não tratadas 47 peso -330 g
Resultados: batatas não tratadas 47 peso -
batatas tratadas 57 peso -385 g
gosto idêntico
ao serem consumidas.
* Gás - É obtido, enviando uma corrente de ar através dos aparelhos
de tratamento. Este ar, que contém oxigênio tratado, parte do ozônio e nitrogênio tratado, em um odor característico, sui generis e muito persistente.
Na fazenda
experimental: 40 hectares plantados
em 1963.
a)
Batatas
para consumo: aumento da colheita média de 10% com duas semanas de adiantamento
na colheita.
b)
Batatas
industriais: rendimento em fécula.
1
ensaio:
parte não tratada: 17,1%
parte tratada: 23,0%
2
ensaio: parte não tratada: 17,8%
parte tratada: 24,0%
Rendimento da colheita em 1963:
Testemunhas: 34410 Kg/hectare
Tratados ao Gás - Carvão: 35980 Kg/hectare
Tratados ao Gás/Cu + Mg: 36352 Kg/hectare
Tratados ao Cu + Mg: 38850 Kg/hectare
ü
Passamos,
agora, a considerar as aplicações da água eletrovibrada no campo da pecuária.
O que segue é um resumo de experiências,
efetuadas na fazenda experimental de 400 hectares , situada
a
lle-de-France, perto de Paris, entre 1959
e 1965, sobre animais (galinhas, ovelhas, vacas, etc).
Experiência
sobre ovelhas:
1)
Pegar um
lote de 30 ou 40 animais do mesmo tipo, nascidos possivelmente em datas
próximas.
2)
Separar
esse lote em dois lotes e mantê-los afastados.
3)
A
alimentação será estritamente igual, mas: um lote testemunha receberá água
normal misturada com os alimentos. O 2Q lote, nas mesmas condições,
receberá água energizada.
4)
Os
animais serão pesados no início.
5)
A pesagem será repetida após um mês.
6)
No
momento em que os animais são julgados prontos para a venda, pesar os
testemunhos e os tratados. É normal que os tratados
sejam 12 a
18 dias adiantados em relação aos outros.
7) Verificar a quantidade de lã e
a qualidade de carne nos dois lotes.
Em abril de 1965, o resultado de uma dessas experiências apresentou:
50
animais tratados com água eletro-vibrada.
50
testemunhas (água normal).
Agua
tratada à razão de l litro/minuto, óligo-elementos Mg + Cu misturados.
Ovelhas:
1 litro por dia de água tratada misturada a 2
litros de água normal. Só deixar beber isso.
Resultados:
18
dias de adiantamento sobre 100 dias.
100
dias para os tratados.
118
dias para as testemunhas.
Os testemunhos pesam 2 Kg a menos sobre 17 Kg , portanto, ganho de carne: 12%
em peso a mais.
Outro
relatório, de 1 de maio
de 1959,
sobre bezerros:
Compra: 24 de janeiro.
Alimentação: ração chamada Egala Lait, misturada
com água de forma a obter um líquido de consistência igual à do leite.
2 lotes: 1
testemunha,
1 de água tratada.
Testemunha: compra em 24
de janeiro
- 50 Kg .
Tratados: compra em 24 de janeiro - 47 Kg .
Venda: 2 de abril.
Testemunha: 120 Kg , rendimento em carne 75 Kg .
Tratados: 131 Kg , rendimento em carne 78 Kg .
Ensaios
sobre galinhas:
Lotes de pintos de 1 dia, raça Sussex, absolutamente idênticos. Os pesos médios foram obtidos sem levar em
conta as perdas, ou seja, dividindo o peso total pelo n de pintos
sobreviventes.
Resulta do quadro acima, que o emprego da água energizada leva a resultados sobremaneira interessantes em vários campos. Mas, é evidente que, a essa altura, uma questão se impõe: como se fabrica a água eletro-vibrada?
E, logo em seguida, outra
pergunta surge: como utilizá-la, nos vários campos? Isoladamente? Pode ser
misturada com água normal?
Vamos ver:
O aparelho para produzir água
eletro-vibrada é composto, basicamente, de uma antena para captar as ondas
biológicas, de um condensador de placas planas e paralelas
e de uma fonte de energia oscilante que emita uma gama de comprimento de onda
tão extensa quanto possível.
Isto permite um grande número
de ondas harmônicas.
Supõe-se que, quando algumas
destas ondas entram em ressonância com os
comprimentos que nos interessam, produzem-se verdadeiros golpes de aríete,
que aumentam a quantidade de energia que atravessa o aparelho.
Verificou-se logo que o fio
mergulhado na água, e formando um eletrodo único, consumia-se rapidamente e
devia, portanto, deixar na água uma parte de sua substância.
Durante ensaios feitos na
Escola Politécnica de Paris, foram verificadas as perdas seguintes sobre um
eletrodo de ouro puro mergulhado em água tridestilada.
Ao cabo de:
2h - 0,00053 g
4h - 0,00073 g
6h - 0,00093 g
8h - 0,000106 g
10h - 0,000109 g
A partir desse momento, o peso do
eletrodo permanece constante, mas
se ele for mergulhado em outro litro de água, obter-se-á as mesmas perdas.
O interesse nisso tudo é que a análise química não
revela a presença de ouro na água. Pensa-se que a matéria converteu-se em energia, mas constata-se que esses reativos agem durante três meses, quando a água parece perder
suas qualidades, provavelmente o seu estado vibratório.
A resposta dos organismos ao tratamento com água
energizada parece depender da natureza do eletrodo mergulhado na água e, mais ainda, é possível
constatar que a cada tipo de doença, corresponde um tipo de determinado
eletrodo. A ação é parecida à dos óligo-elementos utilizados em
farmácias, com a diferença que o efeito é muito mais forte, talvez porque os
elementos se encontram no estado nascente na água e, por isso,
tornam-se mais
efetivos.
A energização da água por esse método muda o pH, o rH2
e a resistividade, como aparece no quadro abaixo, numa prova efetuada pelo Prof. Louis Claude Vincent em
12/04/58.
Antes do tratamento: pH = 6,3 rH3 = 23,7 p = 90.000
Após tratamento:
pH = 10,3 rH2 = 30,5 p - 7.000
Uma
vez que as pequenas quantidades de sais dissolvidos nas águas
normais levam a interferências com os elementos químicos do eletrodo, o procedimento mais
perfeito consiste no seguinte:
Parte-se de uma água potável qualquer. Esta é passada
através de uma série de filtros de finura crescente e no fim atravessa
um aparelho de troca iônica de forma a ser completamente desionizada; depois, é
submetida, em lâminas finas, à ação de um possante eletro-imã alimentado à
corrente alternada. E guardada, a seguir, em bombonas de
polietileno
até sofrer o tratamento de eletro-vibração, que é feito nessas mesmas bombonas.
O tratamento é realizado,
imergindo
em cada bombona um eletrodo, simples ou misto, de acordo com o resultado
pretendido. A duração do tratamento, de dia, é de 8 horas. A noite, é necessário
um prazo de 12 a
14 horas para obter a saturação.
A água
obtida perde suas propriedades em três casos:
1) Se gelar.
2)
Se for aquecida acima de 65-70 °c Essa temperatura,
que é a mesma de pausterização, parece marcar a fronteira entre a vida e a
morte.
3)
Se vier em contacto com metais; nesse caso, a
perda de energia é muito rápida, e depende do tempo de
contacto e
da massa.
É curioso lembrar a ação dos metais sobre a água. O
Prof. Piccardi tinha já descoberto que uma pequena quantidade de
água ativada, por exemplo, T, podia transferir essa ativação a uma grande massa
de água, bastando colocar a água ativada numa garrafa de plástico ou de vidro e
imergi-la
na água normal.
Entretanto, se a água T fosse
colocada numa garrafa ou recipiente metálico, a massa de água externa ficaria
R, ou seja, obter-se-ia a inversão da ativação.
Resulta evidente que os metais
têm clara ação sobre estas energias biológicas, no sentido de invertê-la ou
destruí-las.
E talvez por isso que os vasos
de flores são, geralmente, de terracota e não de metal; nestes
últimos, as flores murchariam muito mais depressa.
Alguns resultados práticos obtidos com a água Violet
Caso l
Certo dia recebi em minha
residência uma moça em evidente estado emocional muito deprimido e próximo do
desespero.
Ao perguntar em que poderia
ser-lhe útil respondeu com essas textuais palavras: "Professor, minha irmã
está na UTI do Einstein, com poucas horas de vida,
segundo os médicos, em conseqüência de fibrosamento pulmonar que se apresentou
por causa de uma pneumonia. Está tomando ar com 80% de oxigênio (evidentemente um
exagero), está perdendo as forças e definhando sempre mais... mas tem trinta e
dois anos e uma menina de dez meses para criar - O que o senhor pode fazer?
O que eu poderia fazer? Com os pulmões fibrosados, tomando ar
fortemente oxigenado e perdendo as forças, não havia muito a ser feito. A
pergunta direta: "O que o senhor pode fazer?" me deixou surpreso e
com um curioso senso de revolta. Afinal, quem a moça estava pensando que eu
era, algum santo milagreiro?
Quase disse isso, mas consegui
dominar-me e minha voz soou estranha, tímida, como se fosse distante:
"Nessas condições acho
que não há muito que eu possa fazer, infelizmente sua irmã está praticamente às
portas da morte e não creio que possa salvar-se. De qualquer forma, acho que
uma água carregada com energia vital poderia suavizar a transição. É tudo que
posso fazer - Quem leva uma garrafa desta água? Leva uma hora e quarenta para
ser preparada e você deveria esperar..."
"Eu espero" foi a resposta imediata.
Preparei a água apenas com energia
cósmica vitalizante e a entreguei à moça recomendando: "Dado o estado
desesperador em
que sua irmã se encontra, em lugar de dar-lhe só uma xícara de café
desta água só de manhã, poderá dar uma segunda dose à tarde, se ainda estiver
viva...".
A moça foi embora com a preciosa
água e eu comentei com minha esposa que não havia esperanças e que lamentava
muito que uma jovem de 32 anos tivesse que despedir-se desse
mundo tão cedo e de forma tão sorrida.
Como
sempre se faz nesses casos, acrescentei:" Se esta for a vontade de Deus, a
coisa já está descontada."
No dia seguinte, pela manhã, a
moça voltou. Quando foi anunciada pelo interfone olhei para minha esposa e
comentei: "Provavelmente a água chegou tarde..."
Quando a
visita sentou na sala perguntei: "E então?
Que aconteceu?" - Com meu imenso espanto a resposta, nua e crua foi: " Minha
irmã tomou toda a água" -" Como? Um litro e meio? A
dose certa é 75 cm3
por dia. Meu Deus, e o que aconteceu?" -
perguntei.
"Aconteceu que agora está
respirando ar com
30% de oxigênio. Os
médicos não conseguem explicar, pois nunca viram pulmões fibrosados soltar-se e voltar
a respirar..."
"Isto é totalmente novo para
mim", respondi - "mas vista a reação positiva, leve outra garrafa da água."
E foi isto que aconteceu,
repetindo-se por cinco dias, ao cabo dos quais a doente condenada deixou a UTI..
Cerca de
duas semanas depois recebeu alta do Hospital e voltou ao convívio familiar.
Soube, anos mais tarde, que a criança faleceu com dois anos, mas que já havia
nascido outra menina..
Caso 2
Durante um dos cursos que nestes 20 anos
desenvolvi em diversas cidades brasileiras, alguém do público fez uma pergunta
tão inesperada quanto interessante. Inesperada, porque o que foi perguntado
nunca tinha representado assunto que merecesse qualquer atenção de minha parte
e, por outro lado, interessante porque abria as portas a uma suspeita que
reclamava e desde já, algo a ser feito para esclarecê-la.
A pergunta, feita com absoluta
naturalidade, foi: "Professor, nunca lhe passou pela cabeça que as
pessoas que tomam a água energizada melhoram não por causa dela e sim em razão
de seu carisma pessoal?”
Realmente, em nunca tinha sido nem sequer atingido de
leve por um pensamento desse tipo. Eu, carisma? Nunca tinha me preocupado com
isso, nunca tinha me considerado carismático, preferindo atribuir tal
característica a personagens históricos bem conhecidos como
Mussolini, Hitler e outros que se tornaram famosos em razão também disso.
Mas, a suspeita tinha sido
lançada e começava a corroer meus pensamentos. E se fosse? Neste caso eu
simplesmente estaria dando alho por bugalho e, pior que tudo, estaria acreditando
na ação energética da água quando, ao contrário, o resultado poderia ser conseqüência
de... meu carisma.
Não, a coisa toda precisava ser posta em pratos
limpos, era necessário esclarecer, sem sombra de dúvida se era a água que
estava funcionando... ou eu.
Refleti um pouco sobre como
resolver esse problema e logo apareceu a solução.
Procurei um criador de cavalos
de corrida, um jovem que tinha sido meu aluno das Faculdades em que leciono.
Perguntei-lhe se entre os cavalos que criava havia algum que nunca
tinha ganho qualquer corrida.
"Tenho - foi a resposta - tenho um que só não
chega depois do último, porque só pode ser último."
Insisti: "Como se chama o
cavalo?"
"Quarrelingue"
respondeu o jovem.
"Muito bem, estou aqui para preparar-lhe um
experimento. Gostaria de ver seu cavalo ganhar? Estou preparando uma água energizada
com energia cósmica vitalizante, segundo a descoberta do EngQ Marcel Violet.
Trata-se só de água e energia, não há adição de nada mais a não ser isso. Preciso esclarecer uma
dúvida avançada
por alguém
que assistia a um de meus cursos.
Posso garantir-lhe que o
cavalo só tomará água. Aliás, seria interessante que você mesmo me enviasse a
mesma água que ele está acostumado a tomar. Irei energizá-la e a devolverei
para que o cavalo a tome. Poderemos fazer isto durante uns dois meses e depois
você poderá escreve-lo num páreo. Veremos o que acontecerá, está bem?"
"Está
bem" -
respondeu o dono -
"vou
enviar-lhe 80 litros da água por semana."
"Combinado" –
continuei "se quiser, pode mandar analisar a
água para sua maior
tranqüilidade. Pode analisar antes e depois da energização."
"Não
há necessidade, conheço o senhor e tenho absoluta confiança."
O tratamento com água energizada
continuou por cerca de dois meses e meio. Numa noite de quinta-feira, o dono
do animal telefonou avisando que o cavalo correria no terceiro páreo do
sábado.
Um dos meus irmãos que estava a
par desse técnica
pediu-me que apostasse 50 mil cruzeiros no cavalo. Achei exagerado, mas ele
insistiu.
No
sábado, lá estava eu no Jóquei Clube, junto à minha esposa.
Após pesar os prós e os contra, resolvi apostar 10 mil
cruzeiros no cavalo. Se a experiência fracassasse, não teria perdido muito. Na
realidade, não estava interessado em ganhar dinheiro e sim em responder àquela
pergunta que continuava a incomodar-me.
Finalmente,
chegou o terceiro páreo. Quarrelingue tinha uma cotação bem baixa nas apostas,
mas não era a mais baixa, como eu esperava. Deduzi que o dono tinha sido muito
pessimista ao descrever a performance do animal e que talvez este não fosse tão
ruim assim.
E veio o
instante da partida. Quarrelingue pulou à frente dos demais. "Pronto - disse a
minha esposa" - já
perdeu. Está na frente mas vai cansar logo e ficará atrás. E o que é pior eu
não terei a minha resposta"...
O grupo passou frente às
tribunas, Quarrelingue encabeçando mas atacado de perto por três outros
cavalos.
Sem querer, surpreendi-me a gritar "Vai, força
Quarrelingue!" Como se o cavalo pudesse ouvir-me e entender-me.
O grupo efetuou a curva e o cavalo continuava em primeiro lugar. E o
que era melhor, ao longo da reta oposta, continuava a distanciar-se lentamente
dos demais.
Uma idéia absurda começou a infiltrar-se em minha mente: "Ele vai
vencer, meu Deus, vai vencer!"
Veio a
segunda curva e lá estava o cavalo, na frente.
Comecei a
entusiasmar-me. Seria possível?
A medida que o grupo se aproximava tornou-se claro que Quarrelingue
tinha deixado o grupo todo para trás e corria, elegante e desimpedido. Cruzou a
linha de chegada quase quinze metros à frente dos demais, numa vitória que não
admitia qualquer dúvida.
Recebi minha aposta e a de meu irmão, meio
decepcionado por minha falta de fé...
Mas o que eu queria tinha se
verificado. Eu nunca tinha visto o cavalo nem este nunca tinha tido o prazer de
ter-me apresentado. E entretanto, tinha ganho com mais de seis corpos de vantagem.
Isso, para mim, significava que não tinha sido meu carisma a funcionar, a menos
que cavalos sejam sensíveis a carismas de desconhecidos. A hipótese mais
correta impunha-se. A energia cósmica da água
Violet
tinha conseguido o milagre de converter um perdedor num vencedor.
Telefonei, agradecendo o apoio
do criador do cavalo, que demonstrou ser um homem extremamente correto, uma vez
que não cedeu à tentação de pedir a água ativada para seus outros animais.
Do meu lado, eu estava satisfeito, já não tinha
dúvidas, a energia cósmica vitalizante, tinha funcionado perfeitamente.
É provável, entretanto, que no
trato com seres humanos, o carisma ajude. Nesse caso, como explicar as dezenas
de casos de pessoas beneficiados pela água e que nunca me conheceram?
Realmente,
muitos receberam a água por ação de parentes que a
pediam. Eu só recebia os relatórios do questionário, necessário para seguir a
mesma técnica dos franceses.
E preciso
aqui esclarecer, mais uma vez, que a água Violet não é um remédio, é um alimento
e deve ser encarado como tal. Mas é um alimento enriquecido pela mesma energia
que nos chega dos estudos, aquela mesma energia que em poucas horas de sono
recarrega nosso sistema nervoso e o corpo todo com uma carga que nos permitirá
enfrentar o dia de trabalho sem problemas...
E passamos agora ao:
Caso 3
Certo dia
recebi em casa a visita de uma senhora que tinha assistido a uma palestra por
mim apresentada numa escola de Astrologia e na qual eu mostrava qual o provável
mecanismo que possibilitava aos astros influir nas pessoas e em seu
comportamento.
Nessa ocasião tinha feito
referencia a alguns dos casos favoráveis mais notáveis, por mim observados. Isto
despertou a atenção da senhora que resolveu visitar-me.
O
problema não era dela e sim de um cunhado dentista. Durante anos, o mesmo tinha
preparado a amalgama das obturações na palma da mão e estava, claramente,
intoxicado pelo mercúrio.
O sinal
de alarme tinha soado cerca de um ano antes, quando durante o tratamento que
estava dispensando a um paciente, o dentista tinha sido acometido por cãimbras
que, em poucos minutos, paralisaram o corpo todo, com sério risco de vida pois
que o aparelho respiratório também fora afetado. A cãimbra só cedeu depois de
várias horas. Mas o fenômeno voltou a repetir-se em intervalos sempre mais breves, até que o dentista sentiu-se forçado
a interromper o trabalho.
Foram
consultados vários especialistas, sem qualquer resultado. E - dizia a
senhora - o
cunhado não acreditava em mais nada.
Perguntou-me se a água Violet poderia ajudar. Respondi sinceramente que não sabia,
mas que seria interessante experimentar.
Afinal, tratava-se de água,
apenas água e em nenhuma hipótese poderia fazer mal. Porém, fiz notar que
gostaria de explicar pessoalmente ao dentista qual a técnica utilizada, para
que ele soubesse. A senhora foi embora sem deixar de avisar-me que dificilmente
o cunhado aceitaria visitar-me, visto que todos os tratamentos anteriores
tinham falhado e não acreditava mais em nada.
Com minha grande surpresa,
poucos dias .depois a senhora telefonou avisando que o cunhado tinha concordado
em me conhecer, o que de fato aconteceu.
Durante o encontro contou-me detalhadamente todo o sofrimento
por que estava passando e a decepção, cada vez mais aguda, com os tratamentos
médicos ineficazes.
Transparecia em suas palavras todo o desespero de quem
sabe que chegou ao fim da linha. Tratei de animá-lo, embora sabendo da terrível
eficácia do mercúrio como veneno...
Preparei duas garrafas de água que ele tomou à razão
de uma xícara de café por dia... e foi tudo, porque as
cãimbras desapareceram
de vez.
Mas o dano ao organismo era já irreversível e o
dentista faleceu cerca de dois anos depois, sem ter tido mais cãimbras.
Muito se pode especular sobre
um caso como esse.
Por exemplo: como a água conseguiu agir sobre o sistema nervoso, para
anular a contração muscular involuntária da
cãimbra?
Teria funcionado como
solvente, diminuindo a concentração dos íons mercúrio no corpo? Ou sua ação
possibilitou melhor circulação dos impulsos nervosos, impossibilitando a
traiçoeira contração?
Sinceramente, não sei; pode e
deve existir uma explicação, mas não é minha tarefa procurá-la, mesmo porque
careço de meios para isso.
Uma
coisa é certa: o fato. E este aconteceu como foi acima relatado. Milagre?
Talvez; não é um milagre continuarmos vivos numa contínua guerra com vírus,
bactérias, poluição do ar, de ondas de rádio, TV, eletromagnéticos, e
venenos industriais lançados nas águas, nas verduras, inseticidas,
herbicidas e todos os cidas que são usados por aí e que nos agridem a cada
momento?
Do nosso lado só existe um
organismo maravilhoso e uma energia cósmica vitalizante. E esta, armazenada em
maior quantidade na água, faz milagres. E por que não?
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